Achei curiosa uma nota, recentemente publicada no Diário de Pernambuco, na Coluna “Diário na História”. A mesma nos remete ao longínquo ano de 1868 (150 anos). Nela, reclama-se por iluminação pública.
Na nossa Vitória de Santo Antão, por ocasião da visita do Imperador Dom Pedro II, em 1859, portanto 10 anos antes da publicação reproduzida acima, houve preocupação com a iluminação pública local. Como reforço, uma grande fogueira ardeu no Pátio da Matriz para deixar a cidade mais clara.
Um século e meio mais adiante, mesmo depois de tantas mudanças na tecnologia usada para alumiar as vias da cidade, saindo dos tradicionais candeeiros até às modernas lâmpadas de led, de maneira geral, essa reclamação continua sendo apontada como um dos maiores problemas da população. Vale salientar que o munícipe/consumidor paga essa fatura – de maneira adicional – mensalmente na sua conta de luz.
O dinheiro segue para os cofres da prefeitura apenas para que os nossos gestores possam administra-lo da maneira mais racional. Contudo, o mesmo, no mínimo, deveria ser revertido na manutenção do sistema de iluminação pública. Na nossa Vitória de Santo Antão, desde a municipalização desse serviço, os vitorienses são obrigados a conviver com surtos e rompantes de melhoras, invariavelmente, por ocasião de interesses pontuais, mas na média o serviço é deficitário e precário.
Eis aí, portanto, um exemplo de péssima prestação de serviço ofertada pela prefeitura local, tanto na gestão anterior quanto na atual……….E o consumidor, coitado, não pode nem interromper o fornecimento do recurso (pagamento)……..