Na qualidade de cidade média nordestina nossa cidade, Vitória de Santo Antão, expressou-se, nas urnas no último domingo (07), menos conservadora que a macro-região. Deu ao candidato do Partido dos Trabalhadores, Fernando Haddad, uma vitória relativamente tímida (57,65% X 42,35%), se comparado ao resultado final em todo estado de Pernambuco (66,50% X 33,50%). Aliás, em todo estado, apenas o município de Santa Cruz do Capibaribe consagrou vitória ao candidato Jair Bolsonaro.
Apenas para efeito de comparação, no pleito presidencial imediatamente anterior, 2014, em Vitória de Santo Antão, os petista, representados por Dilma Rousseff, obtiveram uma vitória mais folgada frente ao seu então oponente do PSDB (Aécio Neves), ou seja: 66,34% X 33,66%. Ressaltemos, porém, dois fatores: primeiro, a onda Bolsonaro em todo País. Segundo, o movimento local em prol da candidatura do Capitão. Valendo salientar: sem a participação dos políticos tradicionais da cidade.
Como já falei em outra oportunidade, do grupo local que levantou a bandeira da campanha do candidato do PSL, certamente surgirão quadros para disputar vaga na Câmara de Vereadores, sobretudo em função das novas regras eleitorais que não mais permitirão as chamadas coligações proporcionais.
Já com relação aos ativistas ideológicos, desconfio que, se houver um entendimento mínimo, o Partido dos Trabalhadores deverá conseguir o tão sonhado assento no Parlamento local, Até porque, gora, as regras lhes são favoráveis ao enfrentamento no campo das ideias. Nas democracias, não existe e nunca existirá o chamado “pensamento único”. Melhor assim…..