Mais comum do que se pense, somos, muitas vezes, estimulados a espiar a beleza que ocorre no terreiro do vizinho. Muito comum também adquirirmos pacotes de turismo para espiar a beleza natural alhures.
No tempo de florir e promover o seu particular espetáculo, o ipê-amarelo, fincado na Praça da Restauração, popularmente conhecida por “Praça do Jacaré”, aos olhos dos mais atentos e sensíveis ao conjunto de obra inacabada, chamada Planeta Terra, vem proporcionado uma bela imagem.
As coisas do mundo nos “sequestra”. Mas, vez por outra, precisamos deixa-las um pouco pra lá!! Só assim poderemos sintonizar as essências da natureza, afinal, “lembra-te que és pó, e ao pó hás de voltar”. O senhor tempo é implacável, isto é: não esquece ninguém…….
Amigo Pilako: vc admirando o Ipê Amarelo e findando seu texto com um “tudo passa”, me lembra Eclesiastes, e o esplendor da beleza e seu findar (pelo menos um findar visível)
É belo e salutar meditar nas coisas visíveis Daquele que é Invisível!
Dirão alguns que Deus se esconde na suas obras, particularmente creio que não, mas apenas nos mostram o quão gigantesco Ele o é, e que, diante Dele nos veremos nanicos, raquíticos e feios!
Santo Agostinho já dizia: Oh! Beleza sempre antiga e sempre bela, tarde te amei!
Obrigado!
Formosura “graciosa” com dois sentidos : nada cobrado em troca para admirar com meditação e airoso.