Com o ano se finando, já se pode contar esse tempo em horas (72 horas) que separa o Brasil do começo de uma nova fase governamental. Sem julgamento do mérito, por assim dizer, não podemos ser taxativos quanto ao êxito do futuro governo. Mas – queiram ou não queiram os juízes – existe um alto grau de expectativa positiva por parte da nação, segundo pesquisa de opinião pública, divulgada recentemente, que as coisas vão melhorar. Eu, por exemplo, prefiro me colocar na posição de um realista esperançoso do que um otimista ingênuo.
No Brasil, em função do processo de colonização, somos, na qualidade de povo – inclinados a acreditar na figura do “messias” – mera coincidência com Jair Messias Bolsonaro – àquele que irá nos salvar, nos guiar para um local seguro, para sermos felizes para sempre……
É bem verdade que, do ponto de vista da macroeconomia, o país, antes desgovernado e fora dos trilhos, hoje, pelo menos entrou nos trilhos e já dá pequenos sinais de recuperação, o que já nos alenta bastante.
Já em outros recortes, como por exemplo, à encruzilhada do nosso sistema prisional, tomei conhecimento que existe, entre tantos outros, um esquema dentro dos presídios que dificulta que um sujeito que já está preso não seja encontrado por um oficial de justiça, por ocasião de uma intimação, para responder por novos crimes praticados de dentro das unidades prisionais. Algo inacreditável!!!
As coisas no Brasil não estão fáceis. Se tudo sair como manda o figurino, quem sabe, lá pela metade do século XXI, se sobrevivermos a essa verdadeira guerra civil – mais de 62.000 mil assassinatos por ano – e também ao trânsito mais violento do mundo – podermos cantar vitória e bater no peito para ter orgulho da nossa nação. Por enquanto continuemos escapando……..