Segundo noticiou a imprensa, nos últimos dias, o Ministro da Casa Civil da Presidência da República “acenou” com uma recompensa de 40 milhões para cada deputado federal “da base” que “se abraçar” com a reforma da Previdência. Ou seja: seria 10 milhões de reais “disfarçados” em emendas a mais, nos próximos quatro anos – isso é o que diz a grande imprensa….
Dessa forma, nos quatro anos de mandatos (2019/2022) os deputados governistas, que já seriam detentores de mais ou menos 60 milhões em emendas oficiais (15 milhões por ano), chegariam ao final dessa legislatura com um potencial de 100 milhões para distribuir com as suas bases.
Pois bem, na esteira da matéria postada ontem (25), aqui no blog, realçando os deputados estaduais e suas respectivas emendas parlamentares (orçamento do estado) tomarei a liberdade de traçar – usando o mesmo regramento usado ontem ( proporcionalidade) – o valor em dinheiro que os deputados federais eleitos com “boas votações” no nosso colégio eleitoral (Vitória) “teriam obrigação” de investir aqui.
obs: o calculo, abaixo realizado, levou em consideração o “incremento financeiro” noticiado pela imprensa.
Para não ficar cansativo pegarei apenas os quatro deputados federais eleitos, mais bem votados na nossa cidade. Pastor Eurico e o Bispo Ossesio são da base do presidente Bolsonaro (base de calculo 100 milhões) e os dois oposicionista seriam João Campos e Túlio Gadelha (base de calculo 60 milhões)
Assim sendo, o deputado Pastor Eurico – usando a “Lei” da proporcionalidade (voto X emendas) teria “obrigação” de destinar à Vitória de Santo Antão – nos próximos quatro anos -, em virtude de haver recebido só no nosso colégio eleitoral 2.675 sufrágios, o que correspondeu a 2,13% do total da sua votação, o valor de R$ 2.130.000,00 – dois milhões, cento e trinta mil reais.
Já o deputado federal Bispo Ossesio, que também foi abençoado com os votos dos antonenses e recebeu das nossas urnas 1,70% do total da sua votação, aplicando-se o mesmo raciocínio, deveria o mesmo investir na nossa cidade, pelos próximos quatro anos, através das suas emendas, o valor de R$ 1.700.000,00 – hum milhão e setecentos mil reais.
Com relação aos outros dois deputados citados na matéria – João Campos e Túlio Gadelha – por estarem militando no campo oposicionista, teoricamente, não seriam agraciados com suposto o “bônus” do governo. No entanto, são eles “donos” de 15 milhões por ano, ou seja: 60 milhões até 2022.
Portanto, caberia ao deputado João Campos devolver à Vitória, em forma de investimentos, através das suas indicações, já que “arrancou” do nosso colégio eleitoral 2.89% (13.347) da sua expressiva votação (mais de 460 mil votos) R$ 1.734.000 até 2022.
O deputado Túlio Gadelha, que se coloca como um agente da chamada “nova política”, também é “devedor” ao nosso município. Recebeu dos vitorienses quase 3% (2.96) da sua votação. Cabendo-lhe, portanto, retribuir ao município em formar de investimento com o dinheiro do seu “bocado certo”. Ou seja: 2,96% X 60 milhões é igual a R$ 1.776.000,00 até 2022.
Para concluir, imagino que a nossa cidade e o seu povo são CREDORES de pouco mais de 7 MILHÕES DE REAIS desses senhores, que deverão transitar pelas “mãos” e pelas canetas desses quatro deputados federal, que aqui (Vitória) foram muito bem acolhidos e votados, diga-se de passagem. Fiquemos atentos e sejamos todos agentes da mudança, que começa com uma forte cobrança!!!!
Estes TRAIÇOEIROS, ENGANADORES, “lideres religiosos”, com película de ovelha, se utilizam do dorso dos seus membros –trouxas, ingênuos – para fazerem viaduto que os conduzirão ao topo do poder político, onde encontram leite e mel – que decifram-se como :
O salário mensal dos parlamentares é de R$ 33.763,00 Para o exercício do mandato, os deputados federais utilizam mensalmente:
Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar (Ceap): o valor depende do estado de cada deputado, devido ao preço da passagem aérea. Representantes do Distrito Federal ficam com a menor quantia (R$ 30.788,66). Já os de Roraima recebem a maior: R$ 45.612,53.
A cota pode ser usada para despesas com:
– passagens aéreas, telefonia e serviços postais (vedada a aquisição de selos);
– manutenção de escritórios de apoio à atividade parlamentar, compreendendo locação de imóveis, pagamento de taxa de condomínio, IPTU, seguro contra incêndio, energia elétrica, água e esgoto, locação de móveis e equipamentos, material de expediente e suprimentos de informática, acesso à internet, TV a cabo, licença de uso de software, assinatura de publicações;
– fornecimento de alimentação do parlamentar;
– hospedagem (exceto do parlamentar no Distrito Federal);
– locação ou fretamento de aeronaves, de automóveis (até o limite de R$ 10,9 mil mensais) e de embarcações; serviços de táxi, pedágio e estacionamento até o limite global de R$ 2,7 mil mensais; passagens terrestres, marítimas ou fluviais;
– combustíveis e lubrificantes até o limite de R$ 6 mil por mês;
– serviços de segurança prestados por empresa especializada até R$ 8,7 mil por mês;
– contratação de consultorias e trabalhos técnicos, permitidas pesquisas socioeconômicas;
– divulgação da atividade parlamentar, exceto nos 120 dias anteriores à data das eleições, se o deputado for candidato;
– participação do parlamentar em cursos, palestras, seminários, simpósios e congressos, até o limite mensal de 25% do valor da menor cota mensal, ou seja, a do Distrito Federal;
– complementação do auxílio-moradia, até o limite de R$1.747 mensais.
Verba destinada à contratação de pessoal: o valor, que hoje é de R$ 106.866,59 por mês, destina-se à contratação de até 25 secretários parlamentares (cuja lotação pode ser no gabinete ou no estado do deputado), que ocupam cargos comissionados de livre provimento. A remuneração do secretariado deve ficar entre R$ 980,98 e R$ 15.022,32.
Auxílio-moradia: R$ 4.253, concedidos aos parlamentares que não moram em residências funcionais em Brasília.
Despesas com saúde: os deputados têm atendimento no Departamento Médico da Câmara (Demed) e podem pedir reembolso para despesas médico-hospitalares realizadas fora do Demed. Deputados em exercício do mandato e seus familiares que podem ser incluídos como dependentes no Imposto de Renda têm direito de utilizar o departamento.
Além disso, se quiser, o parlamentar poderá aderir ao plano de saúde dos funcionários da Câmara, pagando R$ 420 por mês, com direito a rede conveniada nacional e a filhos e cônjuge como dependentes. Também é paga a participação de 25% sobre o valor da despesa médica realizada.
Cota gráfica: o parlamentar pode solicitar a confecção de material de papelaria oficial (cartões, pastas, papel timbrado e envelopes) e a impressão de documentos e publicações.
Ajuda de custo: no início e no fim do mandato, o parlamentar recebe ajuda de custo equivalente ao valor mensal da remuneração. A ajuda é destinada a compensar as despesas com mudança e transporte e não será paga ao suplente que for reconvocado dentro do mesmo mandato.