Uma história do fundo baú. O ano era 1963. Impedidos de circular pela cidade de maneira civil, o então Cabo do exército, José Eudes de Souza, engajado no 14-RI, localizado na cidade de Jaboatão, foi flagrado por um tenente quando vinha da escola sem o fardamento correspondente. Por ato de oficio o caso foi relatado ao superior dos dois.
Ao ser questionado pelo Capitão Costa – Comandante da Companhia – o Cabo José Eudes confirmou que realmente havia circulado pelas ruas de forma civil (indevida para um militar). Quando o superior hierárquico aventou que o mesmo poderia ser punido pela alteração, o Capo José Eudes, de maneira firme, sem perder a humildade, respondeu-lhe então: “com certeza Capitão, porém eu não poderia negar-lhe uma verdade, porém não ficaria bem para um militar. Então prefiro que o senhor me puna por trajar civilmente do que me punir por faltar com a verdade, pois, segundo meu entendimento, aquele que mente, rouba”.
Moral da história: dias depois, com a tropa em forma, o Cabo José Eudes de Souza recebeu, através dos auto-falantes do quartel, um efusivo elogio pela sinceridade, no sentido do ato exemplar aos companheiros de farda. Eis ai, portanto, um dos motivos de ser o “eterno” comandante de pelo menos um “punhado” de antonenses que tiveram o privilégio de ser comandado pelo, hoje, Major Eudes de Souza.