Eu sofro porque sou balança
equilíbrio entre o cheio e o vazio.
Paredão onde acham confiança
homens de bem, mulheres de brio.
Ouço de lá e de cá os desabafos.
Fico no meio, entre a cruz e a espada.
Não quero destruir jamais, os laços
que se criaram em longas caminhadas.
Às vezes sou mal interpretada.
Que importa! Jesus também o foi
Quero ser útil em toda minha estrada
E quando eu me for, quero que digam
nela eu tive uma grande aliada
e se esquecer de mim jamais consigam.
Professor e Poetisa – Severina Moura.