A questão é que Najila e Neymar queriam manter concurso carnal ou congresso sexual, mas Najila queria ser estuprada com preservativo. Não queria contrair neném nem doença venérea, preservando o assoalho uterino de geração e aparelho geniturinário de infecção.
Como Neymar é muito vexado, deu um drible em Najila e começou a furunfar.
Era o Escudo de Marte perante o Espelho de Vênus em natural confrontamento.
Depois, descobriu que fez um gol contra. Levou tapa de mulher, torceu o tornozelo e foi prestar depoimento, arrimado a muletas e a bordo de cadeira de rodas. Terminou Najila levando fama de prostituta de alto coturno, e Neymar, fama de rico abestalhado, bom de bola, mas sem juízo, ou seja, mau da bola.
A mídia enche-se de assunto, deitando falação aos ouvidos curiosos e olhares pidões do mundo, dos esquimós da Groenlândia aos pigmeus bayaka da República Centro-Africana, num júri popular universal sobre assunto tão banal.
Sosígenes Bittencourt