Rodoviária, para mim, é recanto poético.
Lugar de saudade em tom patético.
Uma menina pequena, um idoso,
Um saquinho de pipoca, um Mané Gostoso.
Um bêbado a chorar,
debruçado numa mesa de bar.
Uma esperança ao amanhecer,
Uma lembrança ao anoitecer.
Bate sempre uma saudade no ar.
Uma saudade da vida vivida que nunca mais será.
Sosígenes Bittencourt