No início da semana eventos trágicos de violência colocou a cidade de Santa Cruz do Capibaribe no centro do debate na nossa região. Um assalto provocou um rastro de sangue e cenas medievais. No conjunto, segundo informações, tivemos o seguinte saldo negativo: um policial morto, outro ferido e oito bandidos mortos.
Esse debate não simples. De maneira geral a população está cansada de tanta violência. O problema também não é localizado. O Brasil, nessa questão, como um todo, é uma “bomba chiando”. No fato aludido vídeos evidenciam que a população foi para rua aplaudir a polícia. Menos mal……Complicado é quando a população se solidariza com os bandidos. No entanto, não devemos esquecer que, aqui e acolá, a polícia também comete seus desvios e pecados.
Sem o envolvimento emocional, natural para os que de certa forma participaram diretamente da referida tragédia, fatos e cenas como essas deveriam nos oportunizar um profundo processo de reflexão. Por assim dizer, gostaria, nesse momento, de diferenciar aquilo que entendemos por justiça do termo vingança.
Definição:
“A diferença entre justiça e vingança: mesmo quando pune, a justiça age sob o princípio da humanidade, respeitando os valores fundamentais do ser humano e dá ao culpado aquilo que ele merece de acordo com a lei, enquanto a vingança possui objetivos destrutivos e quer apenas que o outro sofra em proporção igual ou maior”.
Portanto, arrisco-me a dizer que a melhor solução para os problemas dessa natureza ainda estão na sua raiz. Tratar das consequências, na maioria das vezes, é muito mais sofrível e pouco eficiente. Como nação, somos pobres, muito pobre mesmo! Se estivermos no caminho certo, teremos um século pela frente para melhorarmos………..