Através do whatsapp, ontem (15), o professor Pedro Ferrer – que se encontra em viagem pelo Sul do País – me enviou duas fotos acompanhadas pela seguinte mensagem:
“Passei um belo dia em Blumenau. Como ver, mais um visitei (sofro da síndrome museológica). Mais um para minha coleção. Todavia, nenhum se compara ao nosso, com exceção dos grandes europeus. Este está no nível do Centro de Recepção da PITÚ. Com certeza, um pouco inferior. A outra foto é o prédio da Prefeitura. Estilo das construções germânicas e da Normandia francesa. Hoje, estou em Gramado (oito graus). Pilako, aproveito para convida-lo para o LAUTO almoço que oferecerei aos amigos, amanhã, por ocasião dos meus 77 anos. Acontecerá na Avenidas das Hortênsias – bela churrascaria. Autêntico churrasco gaúcho. Traga Soraya e Gabriel. Dispenso presente!”
Como podemos observar, hoje, 16 de julho, o amigo Pedoca acrescenta mais um ciclo de 365 dias ao seu já robusto conjunto (27.740 dias +365= 28.105). Chega aos setenta e sete anos com tudo funcionando – pelo menos aparentemente.
Se comparado à longevidade do seu genitor – “Seu” Ferrer – ele já passou da conta. Já em relação à sua genitora – “Dona Áurea”- ainda terá uma longa estrada pela frente. Tomara que na sua composição genética, nesse sentido, sua mãe tenha sido majoritária. Até porque, o tempo tem sido um aliado importante do professor.
Ao longo do tempo, segundo um dos seus sobrinhos, “Pedro melhorou muito. Mas muito mesmo”. Completa ele: “Pilako, só em ele não ter mais aquela barba de comunista, já é um avanço grande”.
Bom! Brincadeiras à parte sou fã do professor Pedro. Nutro por ele uma boa amizade e tenho uma próxima convivência. Convergimos em muitos pontos, mas também pensamos diferentes noutras milhares de questões. É nessa dialética constante que contribuímos para o melhoramento e enriquecimento mútuo.
Pedro não é um munícipe comum. Gozando de boa saúde física e mental e com as finanças “tinindo”, ele poderia morar em qualquer lugar do Globo terrestre. Se aqui (Vitória) ele permanece, colaborando para uma cidade melhor, é porque tem uma visão de vida coletiva, alargada e cristã. Para o nosso Instituto Histórico, o professor é uma verdadeira “mão na roda”.
Portanto, para concluir, gostaria de dizer que nas terras de Santo Antão o professor Pedro Ferrer já se encontra num plano superior. Ele deixou de ser uma “pessoa” – e de pertencer apenas aos seus – para tornar-se uma Patrimônio Antonense – e de todos. Por isso, no Blog do Piako, quem completa 77 anos, num dia de terça-feira, num mês de julho recebe de presente uma matéria e uma música. Parabéns Pedoca!!!
Pedro Ferrer o seu troféu
De Áurea e seu Nô
O filhinho que estudou
Não deu pra ser padre
Pra tomar a sua pitu
Que sorte a nossa
Amigo de eu e tu
Biólogo, irmão, professor
Nosso curinga sim senhor
Na Bélgica estágio
Na França foi doutor.
Ele é de 42
Tricolor sempre ele foi
Taboquinhas e o instituto marcou
Sua marca efervescente
Comparsa irmão da gente
Sua vida é um esplendor
Pedro, Pedoca, Pedão
Você nossa construção
Somos o seu tijolo
Queremos está na sua mão
Se há o kikito, Oscar, Nobel
Os antonenses tem
Pedro Ferrer o seu troféu
(Aldenisio Tavares)
Que lindo e tão apropriadas palavras. No dia de hoje 3 de setembro eh motivo d alegrias buscar informaçoes do Prof. Dr. Ilustre Pedro Ferrer, guerreiro, lutador para q o curso d Biologia fosse reconhecido. Eu e tantos colegas naquela ocasião ainda na condiçao de alunos passamos a ser membros do Conselho, graças a insistência d Prof. Visando a valorizaçao de Curso d Bacharelado em Ciências Biológicas. Agradecimento eterno por todo seu pioneirismo.