Sobre a folha branca
A caneta voa de leve e escreve
Apenas o seu adorado nome.
Deito-me, desligo o abajur
Durmo e sonho com você.
A carta que não escrevi
Chegou ao seu destino
Lançou-se nas autopistas dos sonhos
Do meu amor ingênuo e divino.
Por que fiz essa loucura?
Será que ela desvendou meu segredo?
Anseio que ao acordar
Ela me olhe com desejo.