Com vários nomes regionais o nosso bom e tradicional “Totó” carrega em si uma disputa mundial pela a autoria da sua criação. Espanhóis, alemães, franceses e ingleses reivindicam protagonismo nesse esporte. Sua criação nos remete ao inicio da década 1930.
Também chamado por aqui (Brasil) de “Pebolim”, “Pacal”, “Fla-Flu”, “Totó” e “Tmbó” o nosso tradicional “futebol de mesa” fez parte de boa parte da infância dos – hoje – coroas antonenses. No meu tempo de garoto e até da juventude fui um jogador “profissional” de totó. Não por ser remunerado, claro, mas por pertencer a um grupo de bons jogadores que marcou época na nossa cidade.
Pois bem, no último mês o nosso amigo “Gilvan do Timbó”, nos finais de semana, vem armando a brincadeira no Pátio da Matriz – local tradicional dessa modalidade esportiva. Vez por outra, lá, estou mostrando minhas habilidades – evidentemente que sem o mesmo reflexo, sem a rapidez de antes e com o vigor físico bem abaixo da média do tempo pretérito (há 35 anos).
Quando circulo de maneira despretensiosa pela Pátio da Matriz, sempre passo pelas “mesas” para dá uma “piruada”, no sentido de arrumar uma dupla ou um jogador para darmos um treino. Uma das minhas últimas “vítimas”, por assim dizer, foi o nosso amigo Batfino. Ele, que também já figurou na lista da “elite” dos jogadores de “Totó” da nossa cidade, justificou o seu baixo rendimento em função dos goles a mais que já havia bebido da famosa “água que passarinho não bebe”.
Bom: pelo sim pelo não, ele disse que terá revanche! Vamos aguardar……..