Como diz o velho ditado popular: “com um olho no padre e outro na missa”, ou seja, ligado nas últimas notícias internacionais e nacionais sobre a pandemia do coronavirus, na qual somos todos parte do problema e da solução, hoje pela manhã, na nossa aldeia que se chama Vitória de Santo Antão pude sentir “in loco” que a população, de maneira geral, está atenta às recomendações das autoridades sanitárias.
Vale salientar que por mais que sejamos prudentes, a vida segue e os compromissos nem sempre podem ser adiados, principalmente os financeiros, muitas vezes acertados e combinados previamente. Pois bem, quem é da nossa cidade e circula com frequência no comercio, sabe muito bem do “calvário” que é realização de uma operação financeira nos caixas das agências bancárias locais, sobretudo no Bradesco.
Nesse contexto, porém, no dia de hoje, tinha um desses compromissos para cumprir, justamente na referida agência. Preparado e munido de uma dose a mais de paciência resolvi chegar logo no inicio do expediente. Cinco minutos antes da abertura da agência, para minha surpresa, já me posicionei numa fila relativamente diminuta.
Já dentro do estabelecimento bancário, às 10:04h, me apossei da senha 0012. Para meu espanto, às 10:12h, já havia resolvido minha demanda. Apenas 8 minutos de espera. Algo nunca antes imaginável. Já houve ocasião em que oito minutos eu passei, apenas, para cruzar a porta giratória.
Sem querer adentrar na qualidade e preocupação que a referida agência tem com a rotina dos seus atendimentos, apenas relato esse fato para ilustrar o momento atípico que a nossa aldeia está vivenciando, por conta dos efeitos colaterais do caos mundial que atende pelo nome de coronavirus.