(Vitória de Santo Antão, 27 de março de 2020 – 23:10) Aos poucos a “ficha” está começando a cair. Governos nos quatro cantos do mundo anunciam pacotes fiscais para atenuar os gigantescos efeitos da pandemia, que atende pelo nome de CORONAVIRUS. No Brasil, após piadas e pronunciamento desfocado do presidente Jair Bolsonaro, surge alguma luz no final do túnel na direção dos mais impactados pelos efeitos colaterais das paralisações.
Na nossa “Aldeia” – Vitória de Santo Antão – os chamados serviços essências funcionam e os não essências do centro pararam, mas os pequenos negócios dos subúrbios “pulsam”, mesmo que timidamente. É possível se ver ações de enfrentamento ao contágio do vírus por parte de algumas empresas. Um supermercado, por exemplo, adaptou uma pia lavatório na entrada do estabelecimento, com sabão e toalha de papel para os clientes fazerem a devida higienização das mãos. Já por parte das agências bancárias, até o presente momento, não vi nenhuma modificação significativa nesse sentido, ou seja: mudança de postura, acolhimento e sensibilidade ao delicado momento.
Na noite de hoje (27), por exemplo, por volta das 18:30h, nossas lentes registraram a interferência da Polícia Militar junto aos clientes da agência da Caixa Econômica Federal, localizada na Avenida Mariana Amália, principal corredor bancário da cidade. Aliás, contrariando todas as orientações das autoridades sanitárias, desde logo cedo e ao longo do dia é possível enxergar um “amontoado” de pessoas na referida agência bancária sem que a mesma seja sensível ao momento, no que se refere à mudança na forma do atendimento presencial em função da pandemia.
No nosso país – em tempo normais – o seguimento bancários voa em céu de brigadeiro. Pouca concorrência, cobrança dos juros mais alto do mundo, péssimo atendimento, lucros estratosféricos e etc. As autoridades locais precisam cobrar das agencias bancárias vitorienses novas posturas no tratamento com as pessoas nesse momento tão delicado de incertezas oceânicas.