Quando falamos em harmonização, estamos trabalhando a harmonia de uma peça musical. Vamos analisar alguns fatores que são bem simbólicos, no entanto, merecem a atenção de todos que tem o compromisso com a causa musical. Um dos fatores importantes, é justamente, o respeito pela obra escrita e, pelo compositor que a compôs. Qão importante é o fato de se tocar o primeiro carnaval? Qual foi o músico de sopro que, não se lembra do desafio encontrado em ensaiar peças de frevos, escritas com vasta notas agudas? Onde as vezes, seus instrumentos são compostos, por um bocal fundo ou, meio fundo? Estamos lidando com outro fator denominado: o bocal, seja do trombone ou do trompete! As vezes existe um fator muito interessante, possuímos um bocal importado de marca famosa, porém, não nos adaptamos, tem boa sonoridade para os médios/graves, e, nos agudos não temos segurança. Temos que considerar tudo que nos seja louvável para o bom aprendizado e, um outro fator também está entre os músculos Buco-Maxilo-Facial, onde já nos deixa com a noção da mecânica e da técnica de soprar. O princípio para que possamos entender melhor, está baseado no estudo, na pesquisa e na paciência. Partindo deste princípio, o aluno estagiário – aquele que não tem a noção de se tocar os frevos nos períodos carnavalescos – deve buscar a pesquisa matemática musical denominada de Intervalos. De repente, estamos tocando na rua em pleno sol quente, o regente para a orquestra de frevos, diz o nome do próximo frevo e, neste momento, vai entrar em ação o momento individual musical de cada componente da orquestra de frevo.
Bosco do Carmo
Ex-aluno e trombonista da antiga Euterpe Musical 03 de Agosto da cidade da Vitória de Santo Antão – PE, (1980; 1987-1994) do maestro Aderaldo Avelino da Silva – in memoriam – , Ex-aluno do maestro Nunes – in memoriam – da cidade do Recife – PE. (1991-1996).