Enalteço e dou o meu testemunho de respeito e gratidão a Cristiano Pilako, como vitoriense, e elogio pelo inestimável trabalho de documentação histórica e iconográfica de minha terra natal que ele vem realizando, há muitos anos, por meio das suas redes sociais, destacadamente através do seu blog, do qual sou leitor diário. Um trabalho, me parece, sem equipe, que é de surpreender pela sua pontual atualização diária e diversidade temática. Que exige tempo, disponibilidade para pesquisa, idealismo, colaboração dos leitores amantes da terra natal, patrocinadores.
Na falta de uma imprensa, ao menos com periodicidade mensal, para o registro dos fatos e coisas da cidade, Pilako tem suprido tudo isso com o seu equipamento noticioso, e o faz com o cuidado da isenção e com foco na preservação da memória, para mim, de um valor inestimável.
Ele é um continuador daqueles estoicos animadores culturais e vultos da Imprensa local, da geração de um professor José Aragão, de um José Miranda, de um Waldemar Custódio de Lima, de um João Albuquerque Alvares, e, mais recentemente, de um José Edalvo, de um Bayma. Sem esquecer o tesouro deixado por Dilson Lira, que talvez exista ainda, como documentário fílmico da cena social e política de nossa cidade, no passado. Um tempo vitoriense foi visto pelas câmeras desse abnegado comunicador vitoriense. Tinha como apoiador, que nunca lhe faltou, o empresário e mecenas Biu Cândido e, depois dele, o Alexandre Ferrer.
Sem o legado, devidamente catalogado, do que escreveram e produziram esses tantos cronistas do nosso passado, – uma missão do Instituto Histórico, pelo que contribuíram por todos os meios para o registro do nosso passado, não se dará continuidade à obra, monumental, do professor Aragão.
Não sei se o blog de Pilako já está nas nuvens, fator primordial, sabemos os que lidam com a Internet, para que esse acervo/patrimônio não
seja desfeito e perdido, se está protegido com um Software de Virtualização de Redes e Segurança.
Minha sugestão é que equipamentos digitais como o de Pilako, passem a integrar (pelo formato diferenciado de que ele vem construindo) o Centro de Estudos de História Municipal, com sede no Recife, que tem por objetivo promover o resgate da memória municipal, estimulando os historiadores a preservarem o rico acervo documental do Estado e a registrarem fatos e informações histórico-culturais dos municípios pernambucanos. O CEHM – criado em 1976, dentro da estrutura organizacional da Fundação de Desenvolvimento Municipal do Interior de Pernambuco – FIAM, e em 1999, passou a integrar a Fundação de Desenvolvimento Municipal – FIDEM – teve como um dos seus fundadores, o professor Aragão. Deve albergar, modernizando-se, iniciativas virtuais como a do vitoriense Pilako.
Parabéns, Pilako, pelo seu heroísmo, pelo seu projeto de documentação histórica, pelo seu MUSEU VIRTUAL DA IMAGEM E DO SOM.
Marcus Prado – jornalista.
Subscrevo in ipsi literis.
O Preclaro Cristiano Pilako é o mais importante edil de resgate e preservação da historicidade das terras das tabocas.
“A história conta o que aconteceu, a poesia o que deveria acontecer” ensino Aristotélico que induz a todos a inflexão de como cada um cidadão pode contribuir para a manutenção vivaz da memória da nossa estimada Vitória de Santo Antão.
A observação do Sr. Prado de se manter um “backup” dos conteúdos centrais do “livro de Vitória” nas páginas é previdência necessário mas que quando aqui postado se eterniza na “nuvem global” da World Wide Web, a grande e mundial teia da internet.
Alvíssaras Pilako!