O fato já foi devidamente registrado pela importante revista da época – “O Cruzeiro” – e depois, oportunamente, pelo nosso jornal eletrônico, intitulado Blog do Pilako. Trata-se do constrangimento de um dos fundadores do Engarrafamento Pitú, “Seu” Nô Ferrer, na ocasião em que recebeu em sua residência, aqui em Vitória, o então candidato João Goulart, que depois virou presidente do Brasil. Em ato continuo, para emoldurar o encontro eleitoral, por assim dizer, o visitante solicitou uma “lapada” do produto mais famoso da cidade que era justamente produzido pela fábrica do anfitrião. Moral da história: “Seu” Ferrer , naquele momento, não possuía uma garrafa de Pitú em casa, motivo pelo qual teve que, às pressas, mandar comprar uma na esquina – “ Venda do “Seu” Aurélio” – para servir o ilustre visitante – isso ocorreu em 1955.
Não custa nada evocar o adágio popular que diz: “casa de ferreiro, espeto de pau”.
Pois bem, passadas seis décadas e meia do “ocorrido”, eis que semanas atrás, na mesma casa – um grupo de “convidados” acompanhava o filho de “Seu” Nô Ferrer – Pedro Ferrer – numa descontraída e animada roda de bate-papo regada, predominantemente, ao produto genuíno da “República da Cachaça” ao passo que um dos componentes do grupo exclamou: “eita! Acabou. Coloquei a última dose agora”.
Rápido no gatilho, o “Don Pedrito”, em voz alta – algo que não é uma exceção, sobretudo depois de tomar umas e outras -, disse: “acabou nada! Tem outra na geladeira. Aprendi a lição com o meu pai. Aqui não falta Pitú”.
A “bicha” chega veio “nevada”………