Aos pouquinhos, a vida começou “entrar nos eixos”. Após 18 meses de muitas incertezas, pranto e mudanças as “cortinas” da rotina se abrem na direção de um novo tempo. Nesse inesperado deserto que fomos obrigados a atravessar, que alguns sucumbiram à vida eterna no meio do caminho, acompanhamos algumas transformações coletivas: na renda das pessoas, nas relações sociais, no cuidado com a saúde e etc.
Na outra ponta, por assim dizer, por motivos óbvios, sobretudo nas cidades de médio e grande porte, os queixumes sobre o caos no trânsito, antes tão evidente, abrandou dos noticiários em todas as plataformas de comunicação. Na nossa “aldeia” – Vitória de Santo Antão – idem.
Até então, com as atividades comerciais/sociais/escolares paralisadas ou parcialmente funcionando, o problema da chamada mobilidade urbana “se escondeu” um pouco da ordem do dia. No contexto dessa retomada, gradual e crescente, nota-se que o fluxo de veículos nas ruas antonenses vem ganhando volume, dia a dia. Os velhos gargalos começaram dá sinais de resistência, apesar de algumas intervenções pontuais, já realizadas pela direção da AGTRAN (da nova gestão),
Naquela manobra – Ruas Doutor José Rufino, Praça Professor Juca (Casa dos Pobres) e Rua Joaquim Nabuco – por exemplo, voltamos aos problemas de antes da pandemia, sem que tenha havido, lá, ainda, por parte dos técnicos da AGTRAN, alguma intervenção consistente. Muito pelo contrário: regulamentou-se o estacionamento (oblíquo) ao lado da Igreja Assembleia de Deus. Na manhã de ontem (25), mais uma vez, registrei algumas imagens que bem reflete o aludido.
Como já falei inúmeras vezes, aqui no blog, na matéria trânsito, sou apenas um curioso.
Pois bem, no meu modesto entendimento, imagino que o referido estacionamento (ao lado da igreja), compromete e muito o fluxo de veículo naquele local, justamente por “afunilar”, para apenas uma faixa de rolamento, um fluxo intenso de veículos. Sem contar, claro, às paralisações (retenção) por conta das manobras, para colocar e retirar o veiculo do “estacionamento”. Vale lembrar, também, que a referida via é rota de linha regular de ônibus.
Nesse contexto, contudo, aproveito para renovar minha antiga sugestão de melhoria, na direção dos técnicos da nova gestão. Valendo salientar: que intervenção, ao meu ver, não teria custo alguns aos cofres do município.
Sugestão:
Experimentem, por 30 dias, retirar o “dito cujo estacionamento”, ao lado da Igreja Assembleia de Deus ( defronte a Casa dos Pobres). Nesse ínterim, observem o movimento (se houve mais fluidez ou retenção) e, em ato contínuo, façam uma pesquisa – mesmo que informal – com os motoristas que trafegam diariamente pelo local, para saber se melhorou ou piorou? Claro, ajustando o tempo dos semáforos do entorno dessas vias. Ninguém é dono da verdade. Isso é apenas uma sugestão….
Trânsito é “obra” que nunca fica pronta. É um espaço democrático por natureza e dinâmico no seu desenrolar….