Te convido a conhecer esta história.
Trata-se de um dos episódios mais brutais do ciclo da ditadura militar brasileira e que teve como pivô uma das figuras mais abjetas daquele período: o cabo José Anselmo dos Santos.
Anselmo foi um agente duplo, que iniciou a sua atuação militando contrariamente ao regime.
Depois, porém, passou a servi-lo, como infiltrado, levando jovens militantes ao leito da morte.
Dias antes do golpe de 1964, Anselmo liderou um motim dos marinheiros, chegando a ser preso e expulso da corporação.
Em 1971, todavia, foi preso novamente e, a partir daí, decidiu tornar-se informante do Dops, comandado pelo delegado Sérgio Fleury, um dos expoentes da repressão.
Já com um plano arquitetado com o delegado, Anselmo foi ao Chile e conseguiu convencer Onofre Pinto, um dos líderes da Vanguarda Popular Revolucionária, a levar a organização para PE.
Onofre, mesmo advertido, acreditou nas intenções do cabo, que indicou as seis pessoas que iriam conduzir a VPR no estado.
Foi assim que José Manoel, Jarbas Marques, Eudaldo Gomes, Pauline Reichstul, Evaldo Luiz e Soledad Barret entraram no radar da morte.
Sedutor, persuasivo e com a estratégia já traçada, Anselmo iniciou um relacionamento com a poetisa Soledad Barret, indo com ela morar em Olinda.
Soledad passou a trabalhar como artesã, na loja Boutique Mafalda, no centro histórico da cidade, enquanto Anselmo convencia a VPR a adquirir um sítio em Abreu e Lima/PE, futuro local da emboscada.
Em 08.01.1973, a chacina aconteceu.
Os militantes foram pegos em locais distintos, torturados e executados em um casebre, nas imediações da Granja São Bento.
Foram 32 tiros (14 deles nas cabeças), a maioria, a queima-roupa.
Nos jornais, foi publicada a versão oficial de que teria havido um “tiroteio”.
Não houve tiroteio algum.
A cena do crime foi modificada, com armas plantadas para simular um confronto.
O que houve, em verdade, foi um massacre.
Este pode ser considerado um dos atos mais bárbaros e covardes de que se tem notícia no Brasil.
A quem interessar, recomendo “O Massacre da Granja São Bento”, de Luiz Felipe Campos.
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Graças a Deus o regime militar impediu que canalhas comunistas da época tomassem o poder à força…..
Concordo integralmente; e um tentáculo desta organização, terrorista, criminosa, que turva boa parte da américa latina, forceja, expelindo muito veneno, com suas enormes ventosas, e super cola ultra em suas bordas, para fixar-se no poder de nossa Nação.
E aqueles parlamentares que se associam a esta corja identificá-se qual será sua conduta política nas prefeitura, câmara e congresso.
Abaixo o nszi-fascismo;!!