João Cabral de Melo Neto – por historia_em_retalhos.

Registro raro de João Cabral de Melo Neto, aos 16 anos (1936), tendo a Catedral da Sé, ao fundo, quando ainda ostentava as torres góticas.

Poeta, escritor e diplomata, João Cabral integrou a chamada terceira geração do modernismo brasileiro, ficando conhecido como o “poeta engenheiro”, pela maneira que escrevia com profundo rigor estético.

Redigia os seus versos como quem lapidava um diamante: talhando as arestas, pacientemente, buscando o formato perfeito.

Poucos alcançaram a sua plenitude e exatidão.

Na opinião do escritor moçambicano Mia Couto, o autor de “Morte e Vida Severina” e de “O cão sem plumas” foi o maior poeta da língua portuguesa.

Traduzidos para diversos idiomas, os seus escritos são reconhecidos no mundo inteiro, mas precisam ser melhor difundidos em solo nacional.

Está mais do que na hora de a juventude brasileira conhecer melhor a obra cabralina.

Agradeço ao amigo Alfredo Cabral de Melo, pela cessão da fotografia de seu acervo pessoal, pelo presente do livro biográfico e, principalmente, por ser um guardião fiel do inestimável legado literário de seu tio, cuja importância transcende os limites do estado de Pernambuco.

Por todos, Lenine: “sou Capibaribe num livro de João Cabral…”
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