Criado na década de 80, precisamente em 1983, num dia sábado, uma semana antes do “Sábado de Zé Pereira”, uma turma de amigos que trabalhava no comercio, indústria, colégio e bancos, tais como: H. Morais, Aliança de Ouro, Mizura, Casas Pernambucanas, Pitú, Bradesco, Banorte e Banco do Brasil, em uma brincadeira debaixo de um “Pé de Fícus”, localizado na Trav. São Vicente, no bairro do Cajá, inaugurava a Barraca do AMARAL – saudosa memória.
Inauguração essa que recebeu a contribuição de todos. Minha participação foi a doação do tira gosto, uma caldeirada de 100 guaiamuns de cocô, outros com bebidas etc.
Pois bem, na noite anterior (sexta) alguns integrantes da comemoração haviam passado a noite no baixo meretrício e subtraíndo algumas calcinhas das profissionais do sexo que ali trabalhavam. Depois de umas e outras, alguns componentes, já calibrados, resolveram pendura as calcinhas furtadas no pé de fícus.
Aquela cena despertou curiosidade em algumas pessoas que por ali passavam, principalmente quem gostava de toma “água que passarinho não bebe”. Compramos alguns sacos de maizena e farinha de trigo e começamos o tradicional mela-mela. Foi um dia inesquecível a inauguração da “Barraca do Amaral”.
Conclusão:
No sábado posterior ao chamado Sábado de Zé Pereira, alguns amigos que estavam na inauguração da Barraca do Amaral, já calibrados, resolveram sair pelas ruas do comércio da Vitória tocando zabumba, triangulo e pandeiro, todos com uma calcinha na cabeça contando músicas carnavalescas. Sendo assim, estava fundado, definitivamente, A TURMA DA CALCINHA, que sobreviveu durante 14 anos com recursos próprios. Em 1991 chegou teve a música gravada no LP “VITÓRIA, CARNAVAL E FREVO”.
Atenciosamente,
SEVERINO ROBERTO SILVA.