Hoje, no Dia Internacional da Mulher, o Instituto Histórico e Geográfico da Vitória presta homenagem a todas as antonenses e destaca quatro conterrâneas que fizeram história.
Martha Holanda foi uma escritora e ativista que revolucionou as estruturas da sociedade e plantou a semente do ativismo político. Nascida em Vitória de Santo Antão em 1903, ela é historicamente conhecida por sua luta em favor da causa feminina no início do século XX.
Eunice Xavier foi a única presidente mulher do Instituto até então, tendo presidido por quase 20 anos. Sua gestão destacou-se pela restauração das instalações do Silogeu e da fachada do prédio do IHGVSA, além de trabalhar ativamente para melhorar o Museu Sacro e executar a criação do Museu da Imprensa.
Maria do Carmo Tavares de Miranda foi filósofa, pedagoga e teóloga. Nascida em Vitória de Santo Antão em 1926, ela formou-se bacharela e licenciada em Letras Clássicas e Filosofia pela UFPE, doutora em Filosofia pela Universidade de Sorbonne em Paris e pós-doutora em Filosofia pela Universidade de Frisburgo na Alemanha. Ela legou ao museu o imóvel em que residia em Recife, com todo o acervo e dois terrenos.
Mariana Amália, que dá nome à principal avenida da cidade, ficou conhecida por sua bravura. Nascida na cidade da Vitória em 1846, ela se apresentou com seu irmão Sidrônio Joaquim do Rêgo Barreto ao conselheiro Lustosa Paranaguá para se alistar no Batalhão de Voluntários da Pátria em 1865, ele como combatente e ela como enfermeira no hospital de sangue.
Instituto Histórico e Geográfico da Vitória.