Os políticos da Vitória conversam com Deus?

Nossa espécie já evolui bastante. Desde os tempos da caverna até os dias atuais, sob o ponto de vista da vida em sociedade, estamos em contínuo melhoramento. Mas acredito que ainda não alcançamos um determinado estágio que nos permita  desvendar alguns mistérios: a vida e a morte são duas grandes incógnitas que, pelo menos aos meus olhos, fornece-nos  um claro atestado de pequenez coletiva….

Evidente que há outras correntes de pensamentos. Existem  até os que operam, hoje, à vista ou em suaves parcelas,  “espaços”  lá no firmamento e, diga-se de passagem,  com clientela  bastante satisfeita (100% de aprovação), até porque  não houve, até hoje, nenhum  comprador  aparecendo  para reclamar do negócio realizado.

Pois bem, enquanto os “negócios para o céu” andam bem, no nosso “mundo político” o que não falta é eleitor dizendo que foi engando pelos políticos que prometeram entregas no curto prazo (4 anos), mas chegam  ao final do prazo contratado  (gestão) e nada muda.

Na cidade pernambucana do Sertão do Moxotó, Arcoverde, o prefeito de lá, recentemente, jogou a toalha. Diz à imprensa que o mesmo, ao longo do seu mandato (2021/2024), angariou uma rejeição de 80% na cidade. Resumo da ópera: semana passada anunciou que não disputará a reeleição no ano em curso.

Já na “Terra da Sulanca”, Santa Cruz do Capibaribe, o atual prefeito, também segundo informações da imprensa,  com boa avaliação e com todas as condições de renovar o seu mandato, anunciou haver recebido uma mensagem divina lhe orientando não disputar o próximo pleito. E atenderá ao chamamento celestial. 

Não disputar um pleito por não reunir condições favoráveis é algo relativamente comum, não chegar a ser uma novidade na política. Mas estando o gestor “com mão na taça” e desistir por uma orientação divina, convenhamos,  é algo bastante inusitado na política brasileira.

Para  concluir essas despretensiosas linhas, quero jogar um pouco de luz no cenário antonense. Por aqui, temos muitos atores políticos que se apresentam como pessoas sintonizadas com o Criador Supremo. Aliás políticos “amiguinhos” de todas as crenças. Ou seja: eles carregam o andor da Igreja Católica, se ajoelham nos Templos Protestantes, dançam nos Terreiros e até são simpáticos e cortês com os  Espiritas, mas dos nossos políticos – com uma disputa ganha na mão -, sinceramente,  qual atenderia uma mensagem divina de não disputar? 

Essa ficou difícil de responder………..?

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