Elefanta Tyke – por @historia_em_retalhos.

Tyke foi retirada da natureza em 1973, quando ainda era um filhote e vivia com os seus pais em seu habitat natural em Moçambique, na África.

Foi então levada para ser treinada no Circo Internacional de Honolulu (Havaí), onde vivia acorrentada e sofria agressões constantes.

Em 1993, tentou fugir de seu cativeiro por duas vezes, mas não conseguiu.

No ano seguinte, porém, há 30 anos, no dia 20 de agosto de 1994, Tyke conseguiu escapar de uma apresentação do Circus International no Neal Blaisdell Center.

Desesperada, atropelou o seu tratador DallasBeckwithe, que ficou gravemente ferido.

Em seguida, atacou o treinador Allen Campbell, que, ao tentar salvar Beckwithe, foi jogado para o chão, arrastado e esmagado até a morte.

Ela correu aflita pelas ruas de Honolulu.

Ao ser encontrada, a polícia a alvejou com 86 disparos.

Com o olhar apavorado (foto), devido aos graves ferimentos, o animal desmaiou e morreu, após 30 minutos de perseguição, na frente de adultos e crianças.

A saga de Tyke foi muito dura e cruel.

Com a sua morte, a elefanta tornou-se um símbolo da luta pelos direitos dos animais e o episódio transformou-se em uma referência para os casos de tragédias circenses, pois foram constatados inúmeros ferimentos em seu corpo decorrentes de maus tratos.

Após este incidente, alguns estados americanos, como a Califórnia e o Havaí, aprovaram leis proibindo o uso de animais em apresentações circenses.

E um detalhe: as investigações constataram que o treinador possuía várias queixas em razão de abusos nos treinamentos, além de que, em sua autópsia, foram encontrados traços de cocaína e álcool.

A imagem do animal apavorado ao ser alvejado por policiais pelas ruas de Honolulu rodou o planeta e é uma das cenas mais tristes já registradas no mundo dos circos e dos direitos dos animais.

A quem interessar, recomendo o documentário “Tyke Elephant Outlaw”, de Susan Lambert.

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1 pensou em “Elefanta Tyke – por @historia_em_retalhos.

  1. Ô Pilako, é até uma vergonha tu publicar um texto desses. O elemento que escreveu isso parece que padece de alguma doença psiquiátrica.
    O pseudo escritor do texto usa termos se referindo ao animal como se a criatura tivesse sentimentos humanos rsrsrs
    Até parece uma cartinha de menina no jardim da infância.
    Tenho a impressão que o cavalo bucéfalo escreveria bem melhor!

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