Desde o inicio da chamada Nova República o Brasil vem dando contínuas provas do amadurecimento da sua democracia. Já passamos por momentos turbulentos e difíceis, , mas ao final o Estado de Direto prevaleceu.
Mesmo assim – convenhamos -, os partidos políticos representativos (na sua expressiva maioria) continuam sendo uma espécie de “sopa de letrinhas”. Um ou outro tem algum tipo de vida orgânica popular, mas no conjunto são espaços que pouco representa os interesses coletivos, como consta nos seus respectivos estatutos.
Pois bem, segundo levantamento da CNM – Confederação Nacional dos Municípios -, para o pleito do próximo dia 6 de outubro, cerca de 34% dos prefeitos que estão disputando à reeleição mudaram de partido.
Nesse contexto, na terra de João Cleofas de Oliveira, no sentido inverso do que ocorre no País, o prefeito Paulo Roberto (MDB), que tenta a reeleição, se manteve na mesma agremiação de 4 anos atrás. Na mesma direção, as outras duas postulações majoritárias, André Carvalho (PDT) e Victor (PSB), se configuram em quadros orgânicos dos seus respectivos partidos.
Ainda segundo a CNM, desde a eleição municipal do ano de 2000, quando começou valer à reeleição para prefeito, 62% conseguiram êxito na empreitada eleitoral. Alcançando seu percentual máximo em 2020 (64%).
Já na República das Tabocas, levando-se em consideração que 3 prefeitos – sentados na cadeira – buscaram a permanência no cargo (desde de 2000), poderíamos dizer que o índice de reeleição é ainda um pouco maior (66%), ou seja: dos três, dois conseguiram – Zé do Povo ( primeiro a ser reeleito) e Elias Lira.
Eis ai, portanto, alguns números e curiosidades relativos ao nosso quadro sucessório municipal que está, efetivamente, no seu estado inicial, visando o dia 6 de outubro de 2024.