Na campanha eleitoral presidencial, imediatamente anterior (2022), vivenciamos um debate excessivamente tóxico. Tanto por parte dos postulantes quanto nos mais diversos espaços de convivência social. Aparentemente, todos tinham opiniões formadas e certezas absolutas do que verbalizavam.
Com efeito, se prospector, naquela ocasião, que os dois maiores lideres políticos do País iriam continuar sendo o centro do debate político, no pleito municipal que se avizinhava.
O pleito chegou (2024) e com ele uma constatação: Lula e Bolsonaro não estão, através dos seus respectivos apoios, fazendo a diferença eleitoral que, antes, se imaginava.
O curioso é que os temas que eram “tão importantes” em 2022, agora, os eleitores, aparentemente, nem lembram mais. Agremiações partidárias, antes antagonistas, agora, nos pleitos municipais, desfilam a bordo das mesmas coligações e comungam dos mesmos objetivos. Detalhe: vestidos nas mesmas cores….
Já os eleitores, ativistas convictos nos grupos de WhatsApp, que antes vociferavam, com eloquência, palavras de ordem para salvar a nação das garras dos “comunistas e genocidas”, agora, nas eleições municipais, aparentemente, foram incorporados ao sistema municipal de plantão em que, ao que tudo indica, opinar poderá ser fatal. Isto é: silenciar é o mais prudente.
Lembremos que a vida acontece na nossa rua, no nosso bairro e em nossa cidade. Mas o Brasil continua precisando de todos nós….
POLÍTICA NÃO É COISA PARA AMADORES….