Tempos atrás, aqui no blog, postei algumas linhas para marcar uma ninhada de pássaros no meu quintal. De lá para cá, já perdi a conta das tantas outras vezes que o mesmo evento ocorreu. Inclusive, um ninho com gestação completa – em pleno terraço.
Sempre que tenho a oportunidade, registro à saída e o retorno de um dos grupos que pernoitam no meu pé de caju. Sempre no mesmo horário. Com modificações em função das estações do ano.
Sem qualquer tipo de interferência direta, acompanho as movimentações no referido pé de caju: trânsito de formigas, esconderijo de besouros, circulação de lagartixas e todo tipo de diálogo de pássaros….
As vezes fico pensando: se em apenas uma “árvore urbana” acontece tudo isso e muito mais, o que dizer dos transtornos causados à vida animal quando se derruba ou se queima uma floresta….?