Política, futebol e religião: juntos e misturados…..

Política, religião e futebol, por mais que se pareçam atividades distintas, se bem observado, tem lá suas similitudes. Eleitor, seguidor religioso e torcedor, respectivamente, envolvidos emocionalmente, se configuram em  peças de uma  grande moenda que gira no sentido da prosperidade alheia. Aliás, é bom avisar: os eleitos das eleições municipais de 2024 nem tomaram posse, mas o pleito de 2026 já começou!

Se em Pernambuco o Partido dos Trabalhadores já se prepara para fazer parte da equipe da  governadora Raquel Lyra, eleita pelo PSDB, em Brasília, tem deputado pastor, que em 2022 chamava o então candidato a presidente Lula de ladrão, agora, se utilizou da autoridade religiosa que lhe é conferida por Deus para abençoar o próprio presidente em Palácio, juntamente com um conjunto de seguidores, conforme divulgação na página oficial do Jornal do Commércio no Instagram. Veja aqui: https://www.instagram.com/reel/DBLx5M6u_1Y/?igsh=MTJpZXJ5ZTFnM200dg%3D%3D

Também em Brasília, entre outras atividades, segue uma CPI para esclarecer à participação das “BET(s)” e suas interferências nos resultados das partidas do futebol profissional, ocorridas nos quatro cantos do nosso País.

Diz um adágio popular que futebol, política e religião não se discute.

Não! Não é fácil entender como toda essa engrenagem funciona. Temos líderes  religiosos  que viram políticos. Temos “donos” de time de futebol que também jogam no campo da política. Mas também temos o político, independente de qualquer coisa, que usa os lideres do futebol e da religião para “mexer” nos resultados eleitorais. Lembremos, também: invariavelmente, sempre haverá  um eleitor vestido com camisa de time de futebol  ou de paletó,  nos templos religiosos.  Fé em Deus e vamos simbora. 

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