No inicio do derradeiro dia do ano de 2024, pela Rede Globo de Televisão, acompanhei a 99ª Corrida de São Silvestre. Vale lembrar que o nome desta famosa competição, que ocorre desde o ano de 1925, recebeu esse nome – São Silvestre – em alusão ao dia (31), que é dedicado à festa do Papa Silvestre I, que exerceu seu pontificado entre os anos 314 a 335.
Pois bem, além de ser uma competição bastante disputada por atletas profissionais de vários países, o conjunto do evento é formado por atletas amadores, que se manifestam das mais variadas formas. Em 2024, mais de 37 mil.
No meio dessa “muvuca” toda apareceu, na transmissão televisiva, um atleta com uma placa em que “dizia” ser nativo da cidade de Santa Vitória, localizado no estado mineiro. Esse lugar, na qualidade de município, nasceu em 27 de dezembro de 1948. Atualmente, sua população é estimada em cerca de 20 mil habitantes.
Apenas por curiosidade, fui pesquisar o gentílico dessa cidade, já que carrega o nome de Vitória. Sem erros: os nascidos em Santa Vitória são identificados como SANTA-VITORIENSE.
Como venho falando e alertando, o gentílico da nossa cidade – Vitória de Santo Antão – precisa urgentemente de um ajuste. Ao sermos chamados apenas por “vitorienses”, fora do solo pernambucano, acabamos sendo identificados como nativos da cidade de Vitória, capital do estado do Espirito Santo.
Portanto, mais uma vez, relembro que precisamos adotar o “ANTONENSE” como gentílico, dessa forma, doravante, não mais seriamos obrigados a pagar o mico de sermos confundidos com os capixabas, que usam o “vitoriense”, de maneira justa e natural.