No mais recente evento de corrida de rua, ocorrido aqui em Vitória, um fotógrafo profissional registrou minha passagem pela frente do nosso cemitério. Sendo o campo santo o destino final de todos nós, continuo alimentando a ideia de que meu corpo não será enterrado. Após minha jornada por aqui, desejo ser cremado. Aliás, acho até que essa é uma mudança de comportamento crescente e racional.
Em vida, sempre que possível, é bom lembrarmos dessa trinca de mistérios: porque nascemos, para que vivemos e por qual motivo morremos?
Sem a devida explicação, continuo vivendo e cuidando da saúde para tentar entrar no seleto grupo dos que ultrapassam um século de vida, em plena atividade cognitiva e física. Será que vou conseguir? Por enquanto, estou fazendo a minha parte.
Próximo do fechamento das cinco dúzias de idade, acredito haver calibrado o “ritmo e o pace”, constante e sem pressa, respectivamente, no sentido da chegada ao pódio centenário. Aliás, já consigo imagina-lo……..Corta para 26 de dezembro de 2067….