Por conta de uma “trela”, quando criança, mais ou menos com quatro anos, o senhor Mauro Agostinho da Silva foi “rebatizado” dentro da sua própria casa. Seu pai, sua mãe e seus irmãos passaram a lhe “chamar” pelo nome da fruta pela qual ele se “lambuzou” todo.
Hoje, conforme nos confidenciou o próprio, só no trabalho alguém lhe chama pelo seu nome de batismo – Mauro Agostinho da Silva. Segundo o amigo Mauro, sua mãe lhe contou que ele, após pegar algumas pinhas que ela havia acabado de comprar, se escondeu debaixo da sua cama para saboreá-las sozinho.
Dando pela falta do dito cujo, após algumas buscas dentro de casa, o garoto Mauro foi encontrado, todo lambuzado de pinha, debaixo da cama, escondidinho e caladinho com medo de apanhar. Daí em diante, contudo, seu apelido dentro de casa passou a ser “PINHA”.
Eis aí, portanto, a história da origem do apelido do vitoriense Mauro Agostinho da Silva que, assim como tantos, também ficou mais conhecido na cidade pelo apelido – PINHA – do que pelo próprio nome.
Boa noite, Pilako.
Acredito que do mesmo jeito que você escreveu o livro sobre apelidos vitorienses, você poderia escrever um livro contando a história das principais troças/blocos de carnaval nossa cidade, podendo abordar qual o motivo/ideia do seu surgimento (talvez contando histórias de bastidores através de seus contatos) até a consolidação dos blocos (Qual foi o ano que os organizadores perceberam que o bloco/troça tinha virado tradição) . Os blocos tradicionais que não mais existem, como Almas Formosas e Bobeiródromo também poderiam ser abordados, explicando até o motivo de não mais existirem. Acredito que esse tema é prato cheio para um livro.
Abraços.
Nelson Lima
Boaaa…..Vamos pensar nisso!