Em uma “missão cultural”, realizada na manhã do sábado (07), dirigiu-se ao histórico e imponente prédio do Mercado da Boa Vista um grupo de santonense. Por lá, uma movimentação que vai muito além do mercadológico. Na qualidade de espaço de convivência podemos dizer que o mesmo converge todas as tribos.
Com mais de sessenta box ativos, que negocia desde panela de barro a lâmpada de LED, do original artesanato ao trivial prato feito (almoço), o equipamento público é um bom exemplo de como a sociedade vem mudando. Vale salientar que o espaço, criado no século XIX, já foi palco de estrebaria, de um pequeno cemitério e até de ponto comercial de escravos.
Atualmente, aos sábados, o espaço reúne pessoas para comer, beber e se divertir, ao som de um bom repertório musical. Veja o vídeo.
Os mercados públicos, no atual contexto social, precisão ser redesenhado para continuar fazendo parte da memória afetiva da sua gente. Não se pode achar, sob qualquer ponto de vista, que mercado público é coisa do passado ou algo que não serve mais.
Na nossa Vitória de Santo Antão, não obstante os mercados púbicos haverem cumprido suas funções sociais, cada qual ao seu tempo, hoje, podemos dizer que os mesmos (mercados) configuram-se num exemplo pronto e acabado, daquilo que sintetizou e sintetiza as administrações públicas municipais, ou seja: desleixo com o patrimônio público material e imaterial de todos os vitorienses…….
Em breve a turma deverá visitar outros mercados – Madalena, Encruzilhada, São José, Casa Amarela e etc……….
É bom demais ir aos mercados públicos,é uma pena olhar os mercados e sempre vazios.
Espero que o da Boa Vista continue com a música O vivo e com os artesanato que são tão ricos em todo nosso estado