Não obstante o cenário político nacional manter-se nebuloso e indefinido, no que se refere aos que postularão o Palácio do Planalto com chances reais de vencer, em Pernambuco, o processo rumo ao Palácio do Campo das Princesas começa ganhar tonalidade. Mesmo sendo a postulação ao governo mais bem situada nas pesquisas eleitorais do Brasil – dentro do Partido dos Trabalhadores – a candidatura da vereadora Marília Arraes, ao governo estadual, já é dada, pelos analistas políticos, como letra morta. O “judas” do PT pernambucano, Humberto Costa, parece que já concebeu como o melhor caminho para para si, a reeleição do governador Paulo Câmara.
Com apenas duas candidaturas com chances reais de vitória, o eleitor pernambucano terá pela frente uma eleição polarizada, ou seja: ficará entre a continuidade da atual gestão, representada pelo governador Paulo Câmara, e à mudança, representada pelo grupo liderado pelo senador Armando Monteiro.
Contrariando a lógica e o pragmatismo político, algo tão comum nesse contexto, estamos assistindo uma migração dos políticos que são aliados do governador para se juntar ao grupo oposicionista. Ao que parece a alta rejeição popular da atual gestão estadual, realçada em todas as pesquisas eleitorais, tem sido o principal motivo.
Como se sabe, na política não existe espaço vazio!! Assim sendo, não consigo enxergar que no pleito que se avizinha (outubro próximo), aqui na Vitória, os três grupos políticos – Aglailson, Henrique e Elias – continuem no mesmo lado, isto é: as três maiores forças políticas locais, juntas, no palanque do atual governador Paulo Câmara. Imagino que se a oposição estadual continuar crescendo e despontar como favorita – para ganhar a parada – um dos três ou até dois deles (grupo locais) deixarão o ninho governista para se juntarem ao grupo liderado pelo senador Armando Monteiro. Quem viver, verá!!!