Estamos há pouco menos de dois meses para o “D” das eleições gerais no País e, até o presente momento, nenhum dos treze candidatos registrados oficialmente não conseguiu produzir uma frase sequer que tenha mexido com as peças do tabuleiro no chamado jogo eleitoral.
Enquanto estivermos dando ouvidos aos discursos extremistas, que tem por objetivo despertar nos eleitores descrentes (democracia) soluções mágicas, assim como na tentativa de cristalizar o “ódio cego” contra as políticas afirmativas, voltadas às classes menos favorecidas, continuaremos, na qualidade de brasileiros de boa fé, seguindo dentro de um vagão desgovernado, rumo ao futuro incerto e pantanoso.
No domingo, por exemplo, soube, através dos jornais, que traficantes do Rio de Janeiro estão usando crianças dentro de brinquedos (Pula-pula) como barricadas para impedir que tropas polícias circulem nas comunidades do município.
São notícias como essa que mostra que o futuro presidente do Brasil, caso queira realmente passar o País a limpo, terá grandes desafios na seara social. O Brasil real tem passado muito distante, até agora, das prioridades dos postulantes. Se o país não se unir em torno do próximo mandatário central continuaremos padecendo de uma rota segura e viável para sairmos desse atoleiro em que todos nós estamos submersos.