No próximo domingo, dia 07 de outubro, os quase cento e cinquenta milhões de eleitores brasileiros deverão ficar frente a frente com a urna. Meses atrás a expectativa era de uma enxurrada de votos brancos, nulos e abstenções. Após o período de campanha oficial – os últimos 45 dias – essa sensação parece haver arrefecido, mas a tendência é de alta, em relação ao histórico de pleitos anteriores.
No plano nacional, desde a chamada “Nova República”, essa eleição pareceu-nos a mais esquisita e destrambelhada. Esquisita por conta do seu enredo. O candidato que partiu líder em todas as pesquisas, o Lula da Silva, comandava sua campanha de dentro de cela, em Curitiba. Com a disputa em curso assumiu o seu posto, o seu “poste”, ou melhor…… O seu vice, o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, que rapidamente alcançou o segundo lugar na corrida presidencial, ficando a atrás do Capitão Jair Bolsonaro.
Nessa equação, o candidato que ocupava a segunda colocação assumiu a dianteira e, faltando um mês para o pleito, sofre um atentado a faca em um ato público de rua e, mesmo assim – ou por conta d isso – conseguiu chegar às vésperas do dia “D”, 07 de outubro, em primeiro lugar nas pesquisas de todos os institutos, mesmo estando ausente da campanha e com apenas 8 segundo na propaganda gratuita do rádio e TV.
Esse roteiro real, vivenciado pelo mundo inteiro como se fosse uma espécie de Big Brother Eleitoral, não foi previsto por ninguém, nem mesmo pelo mais experiente BABAIORIXÁ BAIANO, e muito menos por algum cientista político.
Já o contexto da disputa eleitoral estadual pernambucana, mesma desenrolou-se de maneira mais previsível. Até porque as duas possibilidades, antes previstas que o pleito poderia ser decidido no primeiro turno ou mesmo na segunda etapa está em aberto. Só mesmo com a abertura das urnas, após as 17h do próximo domingo é que chegaremos ao veredito final.
Sob o ponto de vista do eleitor gostaria muito que tanto para presidente quanto para governador o segundo turno fosse uma realidade. Precisamos aprofundar o debate, discutir questões mais administrativas, conhecer melhor os candidatos e também “encher a bola” dos candidatos.
Ora!! O camarada se elegendo no primeiro turno ele passa a ter menos compromisso com o eleitor. Em Pernambuco, por exemplo, reelegendo-se o senhor Paulo Câmara no primeiro turno ele vai achar que a sua gestão foi uma maravilha!! O eleitor precisa dar-se mais valor!! Menos emoção e mais razão!!!