(Aconteceu em 2010)
Erro na organização e em quesitos da prova do ENEM parece brincadeira. É mesmo que fraude no concurso da polícia. Candidatos que fraudaram o concurso da polícia eram caso de polícia. Coisas brasileiras. Se há erro na confecção da prova do Exame Nacional do Ensino Médio, como os seus examinadores terão credibilidade para atribuir nota aos concorrentes? Um item é evidente: falta de atenção. Como conceber desorganização na organização do ENEM? Por exemplo, colocaram, no domingo, Linguagens e Códigos com Matemática. Todo mundo sabe que Português e Matemática sempre foram intrigados, gato com rato nos hemisférios cerebrais do aluno. Tanto que, antigamente, se perguntava ao estudante: “Você gosta de Português, ou de Matemática?” Imagine erro na formulação das questões. É piada. Penso que o ensino está se transformando numa salada indigesta, dificultando o aprendizado. O que mais importa no ensino é o aprendizado. Se o aluno não aprendeu, de que valeram as aulas? Há queixa de que as provas foram longas, as perguntas complexas, etc, etc. Se o objetivo é a comunhão entre as matérias, a desorganização só promoverá desunião. É melhor estudar menos e aprender alguma coisa, do que estudar tudo e não aprender nada. Afinal, o aluno precisa conhecer as matérias, ou precisa estar preparado para matar a charada das questões?
Paradoxal abraço!
Sosígenes Bittencourt