Passados praticamente sessenta dias das eleições gerais 2018 que, além do presidente e governadores, formatou, para os próximos quatro anos, as assembleias legislativas estaduais, câmara federal e senador da república podemos dizer que a expectativa do eleitorado brasileiro, agora, está sintonizada no que irá acontecer, sobretudo na condução macropolítica capitaneada pelo presidente eleito, Jair Messias Bolsonaro.
Reeleito no primeiro turno o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, “já sacudiu a poeira da campanha”, deu um passeio na Europa, e já calibrou suas garras para o próximo mandato, que começa a partir de 2019 e vai até o apagar das luzes de 2022. Entre outras coisas, fechou delegacia de combate à corrupção, na direção da chamada administração pública, e na questão fiscal reeditou o que existe de mais ortodoxo na governança autoritária, ou seja: aumentou impostos para a população.
Na nossa “aldeia”, Vitória de Santo Antão, atinente ao último pleito, pelo menos duas constatações eleitorais brotaram do pleito aludido, na terra de João Cleofas de Oliveira. Ou seja: os três tradicionais grupos políticos locais – “vermelho, amarelo e verde” – saíram das urnas vitorienses menores do que se imaginava.
Na outra ponta, por assim dizer, emergiram duas consistentes lideranças. O jovem publicitário André Carvalho e o atual vice-prefeito, Doutor Saulo. O primeiro, André, sintonizado com as novas práticas políticas, virou peça importante no xadrez político local. O segundo, Saulo, ratificou sua liderança e mais uma vez demonstrou ser portador de um bom trânsito em praticamente todas as faixas do eleitorado antonense.
Nesse contexto, contudo, quem ganha é o eleitor da Vitória de Santo Antão. Doravante – assim se espera – novas postulações devem ser confirmadas no quadro político local com vista às eleições municipais que se avizinham (2020) para que as mesmas sejam mais recheadas de opções, no chamado cardápio de candidaturas.