Em rápida circulada na noite de ontem (09), pelo Pátio da Matriz, acompanhamos os movimentos do segundo dia da tradicional Festa do Glorioso Santo Antão, um das mais antigas do Brasil. Com a chegada do Padre Maurício Diniz o evento ganhou novo fôlego, por assim dizer.
Por alguns instantes, parado num canto, diante do vai e vem das pessoas, danei-me a lembrar dessa mesma festa no meu tempo de criança. Sem entender direito o porquê do evento, não obstante papai (Zito Mariano), em outros tempos, já haver sido o juiz da festa e ser um atuante devoto do nosso santo, trazido pelo português Digo de Braga, em 1626, lá do Arquipélago do Cabo Verde, para mim ela (a festa) era uma espécie de “natal e ano novo” alongado.
Vestia roupa nova. Recebia dinheiro extra para comprar guloseimas e todo tipo de novidade. Além, claro, de se esbaldar no parque de diversão, nos brinquedos disponíveis da época. Acho que mudei mais do que a festa. Viva o Glorioso Santo Antão!!!