Na devida proporção o nosso MUSEU (Instituto Histórico) deveria estar para nós assim como NOTRE-DAME e o LOUVRE estão para os franceses. Em Paris esses monumentos são seculares. O nosso completará 70 anos. A França e a Europa como um todo valorizam a arte e a história. Aqui, na Vitória de Santo Antão, nossos políticos torcem o nariz quando falamos de arte. Não só os nossos políticos, mas também a população – em sua maioria.
Consta de nossos planos ampliar nossa área de exposição para expormos peças e documentos do nosso acervo, que tratam da historia da nossa educação, da cultura afro-brasileira, da nossa imprensa e etc.. Uma expansão orçada em 120 mil reais. Uma importância, digamos, irrisória para os cofres municipais, especialmente se considerarmos o incalculável patrimônio e ganho para a nossa cidade. Acorda antonenses!!!
Professor Pedro Ferrer – Presidente do Instituto Histórico.
A abadia de Notre Dame é uma herança patrimonial que pertence a humanidade e não só dos franceses.
Esta desgraça foi um grande choque.
HISTÓRICA ECUMÊNICA LIGA NOTRE-DAME A JUDAÍSMO
Católica, a Notre-Dame tem uma ligação histórica ecumênica com o judaísmo. É a única catedral gótica -notável arquitetura de catedrais, arcos e abóbadas ogivais, formas esguias e grades vitrais- a exibir na fachada estátuas dos 28 reis de Israel. Derrubadas e decapitadas na Revolução francesa, 1789 / 1799 , pelo populacho -grupo menos favorecido de uma comunidade- que acreditava tratar-se de reis franceses, foram depois restauradas. Em 2007, foi palco da missa fúnebre em homenagem ao cardeal de Paris, Jean-Marie Lustiger, judeu convertido ao catolicismo na adolescência e sobrevivente do nazismo(a mãe dele morreu em Auschwitz –rede de concentração de campos de alemães, localizados no sul da Polônia- . Numa liturgia inusitada, a missa começou com o Kaddish -é um hino de louvores a Deus encontrado no serviço de oração judaica- a reza judaica dos mortos.