HUMANIZAÇÃO DE ANIMAIS VERSUS DETERIORAÇÃO HUMANA – por Manoel Carlos.

Pilako:

“Os ambientalistas, com a ajuda de políticos e de outras burocracias globalmente poderosas, foram bem-sucedidos em impor sobre todo o globo um conjunto de ideias que já custou dezenas de milhões de vidas humanas.
Peguemos o exemplo mais famoso deste totalitarismo homicida. Em 1962, a famosa bióloga americana Rachel Carson publicou o livro Silent Spring, uma fábula sobre os supostos perigos dos pesticidas. O livro se transformou em um clássico do movimento ambientalista, não obstante se tratasse de uma obra de ficção. O livro exerceu uma influência poderosa sobre vários governos, o que levou à proibição mundial do uso do DDT (Dicloro-Difenil-Tricloroetano, o primeiro pesticida moderno) ainda no início da década de 1970.
Em 1970, pouco antes da proibição do DDT, a Academia Nacional de Ciências dos EUA declarou que o DDT havia salvado mais de 500 milhões de vidas humanas ao longo das últimas três décadas ao erradicar os mosquitos transmissores da malária. Naquele ano, a Academia lançou um relatório no qual dizia: “Se tivéssemos de eleger alguns produtos químicos aos quais a humanidade deve muito, o DDT certamente seria um deles. … Em pouco mais de duas décadas, o DDT evitou que 500 milhões de seres humanos morressem de malária, algo que sem o DDT seria inevitável. Antes da proibição do DDT, a malária estava prestes a ser extinta em alguns países. O DDT foi banido pelos governos no início da década de 1970 não obstante o fato de não ter sido apresentada nenhuma evidência científica comprovando que ele gerasse os efeitos que Carson e o movimento ambientalista alegavam que ele gerava.”

Amigo Pilakinho,  veja se nós estamos ou não diante de um mesmo “fenômeno” em nossa cidade: dois vereadores, pessoas boas, um gordinho e outro magrinho, abduzidos por ideias alienígenas estão seguindo um caminho de positivar todas as demandas sociais de uma minoria ruidosa e, maledicente.
Faz 300 anos que os fogos de artifício são usados no Nordeste; temos legislação criminal que pune que abusa de todo e qualquer som ou barulho; sempre os cidadãos daqui viveram em harmonia, e agora alguns minoritários querem (igual aos racistas do PT) impor o que pensam à sociedade?
Será, queiram os Céus, mais uma lei sem efetividade social, posto que nós Vitorienses não nos submeteremos a caprichos de amantes de animais, repito, amantes de animais, que, por desordem mental se matam “pulando de barcos para salvar cachorros e alto mar”.
Pessoas assim não podem ditar a uma sociedade seus desejos alucinados.
Onde e desde quando na história da humanidade animas tiveram direitos? Nem o Cavalo de Atila tinha direitos amigo Pilako!

O direito é para seres humanos!

Alguns mentirosos dirão que é para defender autistas – sei que poucos assim desejam, mas na sua maioria é um bando que deseja humanizar animais (só cachorros, mas as cobras do Butantã, o jacaré da praça, o sapo esfomeado, os cagados dos rios esses não são objeto de amores de ninguém). Não se deve tirar o pão dos filhos para lançá-lo aos cães!
“Os animais podem, pois, ter seu lugar numa sensibilidade cristã bem formada. Mas com limites. Assim como há plantas que servem para o adorno da vida do homem e outras que têm uma rudeza incompatível com este fim, assim também os animais. Uma dama não desce de sua condição se olha uma flor, respira seu perfume e a usa como adorno. Mas desceria se fizesse o mesmo com uma couve-flor, e pior ainda talvez, com uma simples couve. E pela mesma razão o homem, ao qual convém tanto o convívio do cão, não foi feito para beijar focinhos de cães como quem beija uma esposa ou uma filha, e também não foi feito para a intimidade de símios, ratos, javalis e girafas. Toda a inferioridade da natureza animal, patente nestes seres, é incompatível com esta promiscuidade com o homem. E o homem se degrada quando faz calar em si a natural repugnância que causa a intimidade com essas criaturas, nas quais a rudeza animal não foi velada por qualquer aparência. Fazendo calar esta repugnância, o homem embota o sentimento de sua própria superioridade, e, por assim dizer, aceita e assume em si o que no bruto há de inferior. Atitude de espírito bem freqüente em uma época como a nossa, na qual todos os igualitarismos, mesmo os mais degradantes, encontram clima compreensivo. Não se deve dar aos cães o pão destinado aos filhos (Marc. 7, 27 ), adverte Nosso Senhor, nem atirar pérolas aos porcos ( Mat. 7,6 ). É o que faz quem, levado por estúrdio sentimentalismo de fundo igualitário, concede aos animais carinhos e intimidades que a ordem da Providência reservou às relações entre seres humanos.”

Amigo Pilako hoje em função do desequilíbrio emocional se tem mais animais (cachorros) do que crianças…
De acordo pesquisa do IBGE, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), em 2013 havia 44,9 milhões de crianças de até 14 anos”. Quer dizer, o número de cães supera em quase nove milhões o de crianças!
Segundo Lozano, Lachhein explicou em sua entrevista que “a mensagem de que os animais têm direitos, e que devem ser tratados a este respeito como se fossem seres humanos, vai calando na sociedade, fruto de um bombardeio ideológico. Uns por sentimentalismo, pois já não é infrequente que as mascotes estejam começando a substituir os filhos e sejam tratadas como tais, e outros por ideologia. Mas, o objetivo final é ‘socavar os fundamentos desta civilização’ através do marxismo cultural, que se esconde por detrás”.
Bom Pilako termino com esta citação:
Os que dizem “quanto mais convivo com os homens mais gosto de cachorros” — os que encontram nos animais um alívio das exigências do convívio humano, devem ter o cuidado de analisar sua real motivação.
(Os quatro amores)
C. S. Lewis.

Manoel Carlos. 

2 pensou em “HUMANIZAÇÃO DE ANIMAIS VERSUS DETERIORAÇÃO HUMANA – por Manoel Carlos.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *