Com o título “A Hecatombe do Rosário” o documentário produzido pelo publicitário antonense Djalma Andrade, no seu lançamento, ocorrido na noite da última sexta (17), no Teatro Silogeu, congregou pessoas das mais variadas tendências, mostrando assim – ao contrário do que muita gente pensa – que o tempo preterido local é palpitante e interessante. Certa vez, disse o compositor Capiba: “ muitos pesam que macaco só gosta de banana. Coloca um pedacinho de filé para ver se ele num gosta……”
Antes de qualquer comentário, na qualidade de pessoa sintonizada com o tema (história local), lembremos do eterno Mestre Aragão. Ele dedicou sua vida à história da nossa cidade. Pesquisou, buscou, colecionou, articulou e escreveu praticamente todo acervo da nossa cidade. Só como presidente do Instituto Histórico e Geográfico da Vitória ele permaneceu por quase quatro décadas.
Disto isto, portanto, reforço o quê praticamente todos os vitorienses já sabem, mas, vez por outra, deve sempre ser lembrado: o Instituto histórico e Geográfico da Vitória foi – e ainda é – o maior projeto cultural de todos os tempo ocorrido nas terras desbravadas pelo português Diogo de Braga. Hoje, “A Casa do Imperador” é dirigida, de maneira profícua, pelo professor Pedro Ferrer.
Assim sendo, espero que outros projetos dessa magnitude possam brotar das mentes pensantes da nossa cidade, tal qual o produzindo pelo Djalma Andrade e sua equipe. Até porque, na retaguarda de qualquer projeto que se propõe a “mexer” com os mortos se faz necessário um mergulho profundo no oceano das fontes seguras, que na nossa aldeia atende pelo nome de Instituto Histórico e Geográfico da Vitória de Santo Antão.