Nostra tarde que do meu alento te procuro,
que dos dúlcidos alentos mil beijos…
De Extenuante o meu escrínio peito,
e na alvorada de mil flores,
e no estiloante inverno as flores murchavam e
balbuciavam num só grito, de gritar amor.
Que na tarde Nostra ver-te ao meu lado a contemplar
a tarde que passa como nuvens escuras e como a estrelar no
universo, a estrela que reluz,
teu brilho na cor da luz.
Quero cintilar em todo alvorecer e venho te chamar, amor,
na tarde Nostra.
E das estribeiras na presilha do teu cavalgar,
Eu venho gritar, amor, hei de te buscar: nos vales, mares,
na crosta terrestre ou na órbita celeste,
e na tua distância, eu me porei no vento,
mas hei de te amar,
numa tarde Nostra em que venho te buscar.
(TAPETE CÓSMICO – ADJANE COSTA DUTRA – pág. 56).