Em algumas oportunidades, aqui no blog, realcei uma frase da então Ministra do STJ e Corregedora CNJ, Eliana Calmon, em entrevista à Associação Paulista de Jornais, o seguinte raciocínio: “É o primeiro caminho para a impunidade da magistratura, que hoje está com gravíssimos problemas de infiltração de bandidos que estão escondidos atrás da toga”. Pois bem, com um atraso de mais de meia década, as coisas parecem que começaram tomar tonalidade.
Chamada de “Operação Faroeste”, deflagrada, ontem, na Bahia a mesma teve como alvo magistrados de alta plumagem acusados de “vender sentenças”. Lá, estarão “fora de combate”, por enquanto, quatro desembargadores e dois juízes.
Num país com regime democrático não se pode imagina que a justiça não funciona para todos. Essa ideia desmoraliza o sistema. Se não existe uma “justiça justa” a quem recorrer? Apesar dos pesares e de todas as tentativas de neutralizar essa “onda” saneadora no nosso País, estamos observando que as coisas estão mudando. Tomara que os bons ventos continuem soprando nessa mesma direção