Passado o impacto da notícia/morte do renomado apresentador Gugu Liberato, ocorrida recentemente, a decisão dos seus familiares em doar seus órgãos ganha espaço na mídia. Segundo informações, cerca de cinco dezenas de seres humanos ganharam “reforço” para continuar lutando pela vida.
Pois bem, na noite de ontem (03), através do podcast da Rádio Jornal, acompanhei um bom debate sobre o tema – doação/transplante de órgão. Três renomados médicos elencaram os maiores entraves e dificuldades nessa verdadeira “maratona pela vida”, realçando também suas vitórias. Todos foram taxativos em afirmar que o tema precisa ser abordado, com frequência, em casa, até porque é a família, após o diagnostico da morte cerebral, que passa a ter o poder da decisão, no que se refere à doação.
Antes, porém, existia uma necessidade documental expressando o interesse da pessoa em ser doador. A Lei mudou e hoje, em tese, todos nós somos doadores. Até outro dia ainda possuía a minha carteirinha de “doador de órgãos”. Tomei essa decisão quando era jovem, lá década de 90 (1990).
Naquele tempo, ao relatar a pessoas próximas que havia me cadastrado para ser doador de órgãos, escutei certas coisas curiosas. Dentre as quais, recordo-me, “que eu, dali em diante, poderia ser sequestrado e morto, para que ps meus órgãos pudessem ser doados para alguém que estivesse no inicio da fila de espera” – coisa de gente ignorante!!!
Se tem uma coisa no Brasil seria, essa se chama transplantes de órgãos. Na qualidade de cidade destaque em Pernambuco, no sentido da cultura da doação, aponta-se Petrolina. Portanto, hoje mesmo, expresse aos seus familiares sua intenção de ser doador de órgãos. Na vida, o quê se leva é aquilo que nós deixamos de bom e que possivelmente poderá servir positivamente para alguém, sobretudo para os que você nem conhece…