MULHER BEIJA RÉU QUE LHE DESFECHOU 5 TIROS EM JULGAMENTO – por Sosígenes Bittencour.

A mulher que tomou 5 balaços do namorado, em Venâncio Aires, RS, foi ao julgamento do réu, rogando ao juiz permissão para beijá-lo. Totalmente empinada e morta de saudade, anestesiada pela paixão, taca-lhe um salivado beijo na sessão. Até, aqui, não se sabe se tomou um tiro de raspão na cabeça, comprometendo-lhe a razão. A policial que aparece na fotografia, tomando conta do casal, mostra-se prostrada e sisuda de indignação.

Segundo Micheli, Lisandro sempre foi muito bom para ela e só resolveu matá-la, porque ela arengou, mostrando-se arrependida pelo transtornou que lhe causou, garantindo que ele já pagou pelo que fez, embora não haja pago um tostão por penitência. O réu, que não é besta, pediu mais uma chance ao corpo de jurados, e o “Equivocado de Defesa” disse que o maior interesse deve prevalecer, que é o da vítima, atrás de nova chance de amar e ser amada (não de ser assassinada). Aí, Lisandro, muito aperreado, disse que nunca mais voltaria para aquele inferno, desconhecendo ser, ele próprio, o Cão em figura de gente.

Um comentarista, na internet, diagnosticou como mais um caso de Síndrome de Estocolmo, um transtorno sentimental que faz a vítima, que tomou tabefe na fisionomia, ficar paquerando o seu agressor. Outro internauta, obviamente, baseado em José Luiz Datena e Cardinot, redigiu que Michele estaria “flertando com a morte”.
Talvez, Micheli se baseie no fato de Lisandro ser péssimo de pontaria, com uma arma na mão – o que não evita de mirar em sua cabeça e acertar no seu coração.  Melhor seria, serem condenados a morar no presídio, em celas separadas, com direito a visita de casal, assistida por carcereiro, de plantão, e policial.  Muitos leitores que acompanharam a publicação no Jornal Folha do Mato, já o atiraram no lixo.

Sosígenes Bittencourt

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