Por uma feliz coincidência dos astros, ou mesmo por obra de Nossa Senhora do Livramento em parceria com o Glorioso Santo Antão, desenho essas linhas justamente nesse dia: 24 de novembro de 2021. É que há exatos 79 anos assumia, em definitivo, na qualidade de prefeito da nossa Vitória de Santo Antão, o professor José Aragão.
Com o título “Balanço de fim de ano”, publicado em 31 de dezembro de 1943, o mestre Aragão estampava num jornal da cidade uma espécie “prestação de contas” das ações do primeiro ano da administração.
Na melhor da sua arte, escrever para se comunicar e registrar, o mesmo, entre outras coisas, justificou algumas demolições no centro da cidade, dizendo: “…….a impressão de que a cidade era decadente e arcaica, incapaz de acompanhar o surto de progresso e renovação que se nota em quase todas as cidades pernambucanas. Resolvemos encarar decididamente o problema e providenciamos a demolição do trecho condenado, o que já está feito……”.
O tempo passou – são quase 80 anos – e muitos prefeitos administraram a cidade. Alguns, inclusive, deram continuidade ao projeto do mestre Aragão, no sentido do melhoramento do aspecto urbanístico do centro da cidade. À construção da Avenida Mariana Amália, pelo então prefeito Coronel José Joaquim da Silva, só pode ser efetivada graças às demolições realizadas pelo Mestre Aragão. Mais adiante, o então prefeito José Augusto Ferrer também “derruba” construção irregular em praça.
Na vida presente e atual da nossa “Aldeia” – Vitória de Santo Antão – o prefeito Paulo Roberto, dias atrás, anunciou uma reforma “vapt-vupt” na Praça Padre Felix Barreto, localizada no bairro do Livramento. Após polêmicas geradas pelas redes sociais, em função da destruição das árvores e também por falta de um projeto realçando o planejamento das intervenções, ao final do processo, acredito que a demolição das construções irregulares existentes no referido equipamento público, ocorridas ontem (23), tenha sido, do ponto de vista conceitual, a melhor ação do seu governo até o presente momento – 11 meses de gestão.
Não sei exatamente qual foi o prefeito que permitiu aquelas construções. Salvo engano, foi na primeira gestão do então prefeito José Aglailson que o mesmo, a título de melhoramento da praça, levantou um muro em parte dela “oficializando”, por assim dizer, as respectivas invasões. Todo prefeito gosta de ser bonzinho com o chapéu alheio….Isso é fato e em Vitória de Santo Antão se configurou em moeda eleitoral para os nossos últimos gestores..…
Não sei a maneira e nem à forma como a ação (demolição) foi costurada e acertada entre o atual gestor e os respectivos proprietários dos “quiosques irregulares”. Quero crer, por falta de manifestações publicas dos possíveis “prejudicados”, que a mesma tenha sido “vantajosa” para todos. No local, aqueles populares que “sabem de tudo”, até me repassaram algumas informações “oficiosas”. Deixa quieto!!!
Em ato contínuo o que realmente está valendo é que o aspecto do lugar, com as demolições, deverá voltar a ter “cara de praça”. Não obstante a boa ação concreta da atual gestão, comandada pelo prefeito Paulo Roberto, fica-nos a sensação de que o governo se comunica mal, pois mesmo promovendo uma boa ação não conseguiu, nesse caso pontual, estabelecer e produzir linguagem clara, objetiva e convincente na direção do conjunto da população.
Dileto Pilako acertou e muito o senhor prefeito Paulo Roberto em retirar àquelas barracas construídas na “Praça do Livramento”.
As malditas barracas, além de horríveis, eram um antro de cachaceiros, de drogados e ofendiam a honra e o direito dos munícipes em usar um espaço publico de forma ampla e plena.
Deve agora o Prefeito deforma corajosa e altruísta retirar as barracas existentes na praça da Matriz.
Concordo com sua opinião