Em 3 de março de 1945, há 78 anos, era assassinado o estudante de Direito Demócrito César de Souza Filho, líder e mártir do movimento estudantil brasileiro.
Demócrito foi morto pela polícia política do Estado Novo, durante concentração popular na Praça da Independência, área central do Recife, a favor da candidatura do brigadeiro Eduardo Gomes à presidência.
Um disparo o atingiu, fazendo-o cair baleado da sacada do prédio do Diário de Pernambuco, durante o discurso de Gilberto Freyre.
Foi socorrido, mas morreu às 20h50min, no antigo Hospital do Pronto Socorro do Recife.
Outro tiro matou o operário Manoel Elias dos Santos, conhecido como “Manoel Carvoeiro”.
O fato gerou um inquérito, que não levou à punição de nenhum integrante da polícia, alegando-se “crime de multidão”.
Durante a cerimônia pela passagem dos 30 dias de sua morte, o professor Soriano Neto proferiu a famosa frase:
“Destroem-se vidas, mas não se assassinam ideias”.
Para alguns, a morte de Demócrito selou o fim da ditadura de Getúlio Vargas.
Honrosamente, o Diretório Acadêmico da histórica Faculdade de Direito do Recife recebeu o seu nome.
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Amigo Pilako devemos a Getúlio Vargas o combate maravilhoso contra o comunismo que, naquela época ja se agasalhava nas mentes de nossos jovens.
O Estado Novo cumpriu seu papel de, também, industrializar nossa Nação