Segundo Leonardo Dantas Silva, todo nome de um lugar (topônimo) originário de um acidente geográfico é antecedido pelo artigo definido.
Assim, uma vez que a capital pernambucana originou-se de um acidente geográfico (o arrecife), a designação “do Recife” não dispensa o artigo definido masculino “o”.
Pela mesma razão, ninguém diz “em Rio de Janeiro”, “de Bahia”, “em Amazonas”, “em Rio Grande do Sul”, “em Paraíba” etc.
Agora, claro, gente, isso é o que diz a norma culta em torno do nome da capital pernambucana.
Jamais poderemos desconsiderar o uso e a voz das ruas.
A língua é um ser vivaz e em constante modificação!
O seu “dono” é o povo!
Um abraço, pessoal!
Boa quinta-feira a todos!
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