Ao assistir o programa Globo Esporte, hoje, sexta-feira, 19 de julho, eu e certamente um conjunto expressivo de pernambucanos, fomos, no bom sentido da palavra, provocados, literalmente, a “viajar no tempo”.
Três décadas já se passaram daquele dia bastante festejado. O desfile apoteótico da Seleção Brasileira, indiscutivelmente, foi um dia marcante. Eu estava lá….
Se não bastasse o “feriado nacional” da segunda-feira, “decretado” pela tetra campeonato mundial, conquistado em cima do time da Itália, pelo selecionado brasileiro, no domingo, em Recife, na terça-feira, o “mundo parou” – novamente – por conta da chegada dos novos campeões do planeta da bola.
Em ato contínuo, a reportagem, saudosista, também mostrou o carro do bombeiro e o motorista escolhido para dirigir o automóvel em que desfilou com os atletas. Tudo muito bem relembrado!!!
A bola fora nessa questão está no quesito preservação. Por conta da falta de compromisso das nossas ilustres autoridades que continuam desatentas à memória da nação. Isto é: o caminhão do bombeiro, usado no ato, ao que parece, está encostado em um canto esquecido, sendo devorado pela traça impiedosa do descaso.
Em qualquer outro lugar do mundo, imagino, esse caminhão seria uma peça rara (única) do mais badalado museu do futebol. Mas no Brasil, infelizmente, só há dinheiro para as “paradas” que políticos sejam beneficiados – até para se destruir um patrimônio como o São João do Nordeste -, já para se preservar memórias afetivas do povo, lamentavelmente, a indiferença é reinante….